A Convenção Secovi 2017 terminou dia 30 de agosto com a festa do Prêmio Master Imobiliário. A diretoria da Frias Neto Consultoria de Imóveis participou de toda a programação do evento  que, ao longo de quatro dias, reuniu profissionais do Brasil e do exterior para debater perspectivas para o setor imobiliário, com base no tema “Virando a página: temos muito para construir”.

O diretor estadual do Secovi, Angelo Frias Neto, falou das boas projeções apresentadas durante o encontro e destacou a repercussão do painel “O que faz a diferença no mercado de imóveis do Interior”, do qual participou como debatedor.

“O consenso entre os participantes deste painel, um dos mais concorridos devido à importância financeira que a região exerce no Estado, foi de otimismo, com a percepção de mudança no cenário e perspectivas muito positivas para o interior”, disse.

O painel, segundo Frias Neto, teve como ponto central uma radiografia das principais cidades do interior, que confirmou esse potencial, e que foi feita com base nos dados macroeconômicos e sociais levantados pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP e apresentada pelo vice-presidente do Secovi, Frederico Marcondes Cesar.

“O recado que todas as regionais do Secovi deixaram foi que o mercado está em fase de retomada já no segundo semestre deste ano, ganhando mais força no primeiro semestre de 2018”, disse Marcelo Coluccini, diretor regional de Campinas do Secovi, também debatedor do painel interior.

Para ele, se as notícias políticas e econômicas mantiverem as projeções de otimismo, o mercado imobiliário acompanhará essa tendência, uma vez que existe demanda expressiva por moradia, que precisa ser atendida.

CENÁRIO – Na opinião de Angelo Frias Neto, um dos pontos altos da Convenção Secovi 2017 foi justamente a análise apresentada na abertura oficial do evento, pelo presidente do Secovi, Flavio Amary, que afirmou que uma série de mudanças tem contribuído para a melhoria do cenário nacional e que já entramos em uma nova fase.

“O presidente lembrou do menor nível de inflação dos últimos 10 anos, que permitiu substancial queda da taxa de juros, animando o setor produtivo a produzir e, mais importante, a empregar”, disse.

Frias Neto destacou outros pontos fortes da programação, como a análise do economista e diretor do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), Marcos Lisboa, sobre o momento vivido pelo Brasil, de redução dos juros e da inflação, e da volta da confiança do consumidor. Ele afirmou que temos uma janela de oportunidades para que sejam feitos os ajustes, especialmente o fiscal, necessários para o crescimento sustentado da economia.

O chairman da Convenção, Luiz Fernando Gambi, destacou em sua fala a condição de fórum de debates ganha nos últimos anos pela Convenção Secovi, e o trabalho da entidade na construção de uma nova mentalidade entre o empresariado. Ele também falou da busca incessante por alternativas que mantenham a atividade, mas, que acima de tudo, levem em conta que a necessidade do cliente precisa sempre estar em primeiro lugar.

“Acreditamos que o pior já passou. Estamos virando uma página de nossa história. Nosso mercado se prepara para iniciar um novo ciclo, com inúmeras novas possibilidades. Nesta Convenção, ambicionamos mostrar alguns desses vários caminhos”, disse Gambi.

Para debater o que vem acontecendo no mundo e nessa nova economia – que prioriza o compartilhamento e a criatividade – e seus impactos no futuro do setor imobiliário, a Convenção Secovi reservou um painel com palestras de Fábio Gandour, cientista-chefe do Laboratório de Pesquisa da IBM Brasil; e Ricardo Guerra, diretor de Tecnologia do Itaú-Unibanco.

A iniciativa recebeu inscrições de 75 startups com projetos inovadores para o setor imobiliário e, durante a Convenção Secovi, os cinco finalistas fizeram pitches de seus projetos. O sucesso do painel, segundo Angelo Frias Neto, está diretamente relacionado à influência da tecnologia nos hábitos de consumo da sociedade. A proposta do painel foi discutir novas soluções que facilitam o acesso aos mais diversos tipos de serviços, e o mercado imobiliário não fica de fora.